O racismo NÃO é o mesmo para as mulheres negras 👀✊🏿

O racismo NÃO é o mesmo para as mulheres negras 👀✊🏿

O Dia da Consciência Negra é 20 de novembro, mas vamos combinar? Esse papo precisa durar o ano inteiro! ✊🏿

Já parou pra pensar que o racismo atravessa o corpo das mulheres negras de uma forma diferente? 🤔 A desigualdade racial impacta não só o acesso à educação, ao trabalho e à segurança, mas também à saúde e à dignidade menstrual.

Bora entender mais? Continua a leitura por aí 👇

 

O racismo começa cedo, e marca a menstruação 

A pobreza menstrual, infelizmente, tem cor: Um relatório da UNICEF apontou que a chance de meninas negras não terem acesso a banheiros é quase três vezes comparado a meninas brancas. Uma pesquisa em 2021 mostrou que a pobreza menstrual atingia 47% das jovens negras e de famílias de menor renda no Brasil! 😔

E não para por aí… 54% dessas jovens não receberam orientação antes da primeira menstruação, e 10% nunca receberam nem depois. 💔

Com esse contexto é MUITO mais difícil construir uma autonomia e autoestima quando o primeiro contato com o próprio corpo já vem com silêncio, tabu e desigualdade, né? 😥

 


A dor das mulheres negras ainda é invisibilizada


Ainda hoje, o racismo faz com que as dores de mulheres negras sejam minimizadas ou ignoradas… É como se elas “aguentassem” mais, como se fossem mais fortes. 😔 

Mulheres negras relatam com frequência terem sua dor desconsiderada ou diminuída em consultas médicas. Estudos mostram que a cor da pele influencia na forma como somos avaliadas, diagnosticadas e tratadas dentro do sistema de saúde.

Isso não é “sensação”. É dado, mana! Negros, tanto homens quanto mulheres,tendem a receber menos exames, menos explicações e menos tempo de consulta… 

A consequência? Doenças que poderiam ser tratadas precocemente acabam se agravando. Inaceitável, né? Todas são humanas, sentem dor do mesmo jeito e sangram o mesmo sangue!

Ainda falando sobre a saúde, infelizmente tem mais…

 

Violência obstétrica tem cor

O parto, que deveria ser um momento de cuidado e acolhimento, ainda é um lugar onde acontecem violências. 😞

Entre as vítimas de violência obstétrica, a maioria é negra: Os números da violência obstétrica no Brasil apontam que 65,9% das vítimas são mulheres negras! 😢 Elas relatam toques vaginais inadequados, negligência, abuso psicológico e discriminação direta.

O racismo, nesse caso, não é apenas estrutural, é institucional. Super difícil, né? 🥲

 

Pressão estética e hipersexualização

Outro peso que o racismo impõe às mulheres negras é o da imagem. Desde cedo, o corpo negro é atravessado por padrões de beleza que negam os traços, cabelos e corpos, que muitas vezes são sexualizados.

Segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (2023), mulheres negras foram:

- 63,6% das vítimas de feminicídio
- 68,6% das vítimas de mortes violentas intencionais
- 52,5% das vítimas de estupro e estupro de vulnerável

Esses números gritam!!! 😞 E a gente precisa escutar…


Sem justiça racial, não há dignidade menstrual

Promover dignidade Menstrual é mais do que garantir absorventes: é reconhecer e combater as desigualdades raciais que colocam meninas e mulheres negras em desvantagem desde o início da vida.
As respostas governamentais precisam ser estruturadas com o enfrentamento ao racismo no centro das políticas públicas.

Porque não existe saúde, liberdade nem dignidade possível enquanto o racismo continuar determinando quem pode viver bem. 💭

 

Refletir é o primeiro passo pra mudar! O racismo não é o mesmo para as mulheres, e é por isso que a luta antirracista precisa ser também feminista, interseccional e urgente. 💪🏿

Você já tinha pensado sobre isso? Comenta aqui embaixo e bora continuar essa conversa!🤎👇

 

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nosso impacto

Mais do que uma marca, somos uma comunidade de pessoas procurando soluções para problemas sociais e ambientais e querendo muito gerar impacto positivo para o mundo!

Sabia que nós já impedimos o descarte de 220 milhões de produtos descartáveis? Isso equivale a 3200 toneladas de lixo a menos no mundo! 🌎💚

Além disso, somos engajados no combate à pobreza menstrual. Criamos o projeto Dona do Meu Fluxo, que leva educação e coletores menstruais para mulheres em situação de vulnerabilidade social, que muitas vezes usam miolo de pão para conter a menstruação. Nossos copinhos duram muitos anos, o que não apenas traz liberdade, mas saúde, confiança e dignidade. 💪❤️

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